3ª prova e um dia para recordar… pela quantidade de água no terreno e pelo mar de lama que criaram dificuldades acrescidas num percurso já de si bastante exigente (nestas circunstâncias o meu pensamento começa no “porque é que me sujeito a estas merdas?!“… depois, com o evoluir da prova, para “afinal até se faz bem…” e, quando chego ao fim “ainda bem que não fiquei em casa a dormir!“).
Apesar das dificuldades gostei da prova e dos cenários por onde fomos passando. Trilhos bonitos, ribeiras com muita água, a parte final acompanhando um troço do aqueduto, sempre com a natureza vestida de verde luxuriante e no seu máximo esplendor, renovada após tantos meses de seca.
Quanto à organização do evento uma mudança a assinalar e que consistiu na partida separada por 1 h entre a prova longa e a curta (10H00 e 11H00, respectivamente). Apesar de achar o horário tardio entendi as razões que levaram a tal decisão, mas poderiam ter sido mais consensuais se as tivessem separado por 30 minutos. Esta diferença era mais do que suficiente para espaçar os pelotões, permitindo aos mais rápidos fazerem a prova no ritmo pretendido.
Mas como o meu campeonato é outro nada mais tenho a acrescentar nesse capítulo, pelo que cumpri o meu objectivo e terminei os 13,2 km do percurso em 1h58m.
Pode ser que no dia 15 de abril em Cascais tenhamos uma 4ª etapa mais seca… isto se o ditado popular (em abril, águas mil) não se cumprir!