este verão vou fazer uma troca: a corrida pelas caminhadas. não é que esteja farto de correr, longe disso, mas a “culpa” é da rota vicentina.
quando totalmente marcada, serão 340 km entre santiago do cacém e o cabo de são vicente, naquela que é, para mim, a região mais bonita de portugal. para já, a rota vicentina conta com 200 km entre santiago do cacém e o norte de odeceixe, dividindo-se em dois imensos caminhos denominados caminho histórico e trilho dos pescadores, ficando a faltar os 140 km algarvios até ao cabo de são vicente.
pelo caminho histórico, percorrem-se, em 13 etapas assinaladas, “as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história. é constituído maioritariamente por caminhos rurais e pode também ser percorrido em btt. tem troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela cultura local e pelos trilhos da natureza”.
no trilho dos pescadores, em quatro etapas (e cinco percursos complementares), caminha-se “sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros. apenas se pode percorrer a pé e segue pelas falésias, sendo mais exigente fisicamente. é um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente”, descreve marta cabral, coordenadora do projecto rota vicentina.
no dizer dos promotores do projecto, estas são as principais razões porque o sw e a rota vicentina têm que passar a fazer parte da sua (nossa) vida:
natureza intacta e selvagem, gastronomia surpreendente, actividades ao ritmo da natureza, paisagens deslumbrantes, identidade da região rica e autêntica, momentos com velhos e novos amigos, contribuir para a economia local, conhecer cada palmo desta costa e clima ameno todo o ano.
já fazem e vão passar a fazer ainda mais. com o bónus adicional do trilho dos pescadores começar à porta de casa.